12 de maio de 2010

Sonhos estranhos, pensamentos estranhos, sentimento estranho. O dia está estranho, sem nenhuma explicação.
O frio me lembra você, vulneravelmente frio.
Eu olho para lua e me lembro de você, dos nossos momentos, dos nossos segredos, da nossa cumplicidade.
Sinto sua falta no inverno. É estranho não ter quem olhar nos olhos. Vejo a multidão e tenho medo de te procurar, ou até mesmo de te encontrar. A insegurança me consome cada vez mais.
Mas o meu sentimento acaba me deixando cada vez mais cega para as pessoas, e isso não é bom. Mas, quero que saiba, meu coração ainda continua batendo por você.
Queria saber a formula de poder viver feliz com outra pessoa, sem ninguem atrapalhar e ninguem se machucar.
Ser tudo sem querer ser nada. Falar, respirar. Depois jogarei tudo para trás, ou guardarei para sempre? O futuro é tão incerto, não sabemos o que vai acontecer amanhã.
O vento que fazia a arvore balançar, me mostrava que nada é tão facil.
Caso, acaso, duvida, incerteza, insegurança. Mas a certeza do meu presente, é que me deixa aqui. Sentada numa sala de aula, esperando alguma noticia.
O sol que aparece agora me diz que depois de uma tempestade, tudo pode se acalmar.
Vejo sensibilidade em seu rosto, vejo carinho, firmeza, decisão, certeza. E em mim, muitas vezes só expresso duvida.
Arrependimento, dor, sofrimento, estão sendo mostrados através dessas lagrimas. Desculpe!

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