16 de junho de 2010

Dia estranho. Frio como a distancia entre nós.
Aquela era a estrela que mais brilhava, a unica amarela, a que mais se destacava.
Ela celava o nosso momento juntos, que é tão raro.
E quando você ficou parado ali, a estrela ficou solitária, e a noite, escutra.
Não sabia quando iamos nos ver novamente.
O tempo parou. Não sei quando vou te encontrar novamente.

8 de junho de 2010

Deus nos ama imensamente.


Chegou a hora de começar a dobrar as roupas, guardar os sapatos, tirar os lençóis do colchão, enrolar o cobertor, abrir a tão vazia mala, e começar colocar tudo dentro de novo.
É hora de deixar a nossa casa, o nosso quarto, a nossa nova familia, e todos os sorrisos.
É a hora que no inicio era a mais esperada, e agora a mais indesejada.
As lagrimas começam a escorrer, o aperto no coração começa a machucar, e as lagrimas já caem sem cessar.
Tantos sorrisos, tantos abraços, tantos gestos de amor, tantas palavras, tanto sofrimento agora, na hora de partir...
E as reuniões dogrupo, como vamos fazer? Com quem vamos compartilhar os nossos momentos?
A saudade agora machuca muito, o vazio começa a aumentar. A sala enorme está vazia. Lá fora, ficam as despedidas. E cada vez mais a dor paece transparecer atraves de lagrimas. E o fim já estava batendo na porta.
Abraços, sentimentos, sorrisos, vão ficar trancados dentro da nossa casa, no nosso quarto.
Uns perdidos, outros procurando, outros encontrando. E eu continuo aqui, completamente perdida.
O imã poderia trazer você aqui, não só voce, mas todas as coisas boas que deixei aqui.
A quem me dera voltar no tempo...
Deixo por aqui, em cada olhar, um pouco de saudades.
Saudades já, já saudades.